domingo, 18 de janeiro de 2015

EnoEstudo

Beber cerveja todo dia faz bem e combate até diabetes

"Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem cerca de 200 calorias por caneca - o mesmo que um café com leite integral"

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/beber-cerveja-todo-dia-faz-bem-e-combate-ate-diabetes

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Dica Sexual do Dia

QUER UMA MULHER QUE FAÇA TODAS AS SUAS FANTASIAS?

Arrume uma costureira de Escola de Samba

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Depois de muito tempo sem postar nada, publico aqui a carta do Ciro Lilla falando das salvaguardas.



As salvaguardas e o futuro do vinho no Brasil

Carta publicada no dia 11/07/2012.


No dia 28 de Junho aconteceu em Brasilia a audiência pública sobre o processo de salvaguardas contra o vinho importado, aberto a pedido dos grandes produtores gaúchos. Após escutar as apresentações dos advogados das partes envolvidas no processo, chega-se facilmente à conclusão de que essa medida não pode prosperar.

O processo apresentado pelos produtores gaúchos é repleto de erros, afirmações e dados equivocados — e, principalmente, não atende em absoluto os requisitos mínimos exigidos pelos acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC) para a adoção de salvaguardas.  Dessa forma, a adoção das salvaguardas representaria uma violência jurídica que prejudicaria os consumidores, comprometeria o País e seria fatalmente derrubada na OMC. Como já dissemos antes, a adoção das salvaguardas seria uma desgraça para o vinho no Brasil, inclusive para o vinho brasileiro, já que o consumidor não perdoaria os responsáveis por essa medida desastrada.
Mas o que virá depois, se as salvaguardas não forem adotadas — como acreditamos que não serão, por absoluta falta de bases sólidas para sua adoção?

Gostaria de fazer um apelo aos produtores gaúchos e suas lideranças no sentido de evitar a tentativa de criar de novas barreiras para o vinho importado. Na realidade, o vinho importado é o maior aliado do vinho nacional na luta contra o baixo consumo de vinhos no nosso país — este sim o grande problema a ser enfrentado. A ABBA e a ABRABE — associações que representam os importadores — e a ABRAS — que representa os supermercados, o grande canal de distribuição dos vinhos nacionais — apresentaram uma proposta que prevê a criação de um grupo composto por representantes dos segmentos envolvidos na produção, importação e distribuição do vinho no Brasil, com o objetivo de unir esforços para aumentar o consumo dos atuais 1.9 litros por habitante por ano para pelo menos 2.5 l/h/a no período de três anos. Esse aumento resolveria os problemas de que se queixam os produtores gaúchos neste momento.
Propõe-se também a eliminação do entulho burocrático representado por medidas como a selagem para vinhos finos, as análises desnecessárias dos vinhos que chegam ao Brasil e outras burocracias que encarecem o vinho brasileiro. Em lugar destes procedimentos inúteis, seria criado um fundo para incentivo ao consumo de vinhos, gerido por esses representantes. Propõe-se enfim um jogo de "ganha-ganha", em substituição ao atual jogo de "perde-perde", em que tudo o que se objetiva é perder menos do que o vizinho.

Os produtores nacionais se manifestaram publicamente nos últimos meses contra o aumento de impostos para os vinhos importados, já tão fortemente taxados. Não temos porque não acreditar na sinceridade dessas declarações. Seria péssimo se, ao serem negadas as salvaguardas, houvesse em seguida um aumento do imposto de importação. Da mesma forma, seria muito ruim para o mundo do vinho se tivéssemos novas barreiras burocráticas — entraves que, como já explicamos tantas vezes, só afetam a importação dos vinhos de pequena produção e alto valor. Esses vinhos especiais, além de não competirem com o vinho nacional, são os que mais promovem o consumo do "produto vinho". É a oferta e a variedade que permitem ao consumidor escolher seu vinho, degustar e se apaixonar por esse produto nobre e saudável. O consumidor brasileiro não aceita mais dessas medidas que  só encarecem ainda mais o vinho em nosso país.

É muito evidente que, em seu estágio atual, o que o mercado brasileiro de vinhos precisa é de um grande aumento do consumo, que é muito pequeno, e não de mais restrições.
Fica aqui portanto uma apelo pela adoção de uma agenda positiva, que lute pelo aumento do consumo e por uma redução nos preços dos vinhos, tanto nacionais como importados. Vamos dar uma chance ao vinho e, de uma vez por todas, assumir que os bons vinhos importados e os vinhos nacionais são aliados, e não inimigos. E vamos parar de assistir, impávidos, ao aumento explosivo do consumo de outras bebidas, como a cerveja e o uísque, enquanto o consumo de vinhos fica estagnado, vítima da luta contínua contra o vinho importado.

Vamos nos unir pelo vinho!

Ciro de Campos Lilla

segunda-feira, 2 de abril de 2012

terça-feira, 20 de março de 2012

Carta Aberta Ciro Lila


Proteção sem limites




Caro amigo,
          O mundo do vinho no Brasil vive momentos decisivos. Agora é mais do que necessário fazer um alerta a nossos clientes sobre algumas notícias muito preocupantes para os amantes de vinho.
Por incrível que pareça, surgem outra vez notícias a respeito da pressão dos grandes produtores gaúchos sobre o governo para que haja um novo aumento de impostos sobre o vinho importado, como se a gigantesca carga tributária atual não representasse proteção suficiente para o vinho nacional. Fala-se agora em "salvaguardas", como se a indústria nacional estivesse em perigo, em risco de falência, quando na verdade as notícias enviadas à imprensa reportam um grande crescimento de vendas. Afinal, é preciso definir qual discurso é o verdadeiro: o vinho nacional vai muito bem ou vai muito mal? Os comunicados e números oficiais dizem que vai muito bem, o que invalida o argumento a favor das "salvaguardas". Além do que, os impostos atuais já são altíssimos, e representam o verdadeiro grande inimigo do consumo de vinhos no Brasil.

Além do aumento de impostos  — pediu-se um aumento de 27% para 55% no imposto de importação, o primeiro da longa cadeia de impostos pagos pelo vinho importado — desejam também limitar a importação pelo estabelecimento de cotas para a importação de cada país. Ficariam livre das cotas apenas os vinhos argentinos e uruguaios. Incrível: cotas de importação para proteger ainda mais um setor, o de vinhos finos nacionais, que cresceu cerca de 7% em 2011 — ou seja, nada menos do que quase o triplo do crescimento do PIB brasileiro! Se forem adotadas salvaguardas para um setor que cresceu o triplo do PIB em 2011,  que medidas de proteção se poderia esperar então para o restante da economia? Repito porque parece incrível, mas é verdade: pedem salvaguardas para um setor que cresceu cerca de 7% em 2011! É preciso dizer mais alguma coisa?!

Além de mais impostos e das cotas, os mesmos grandes produtores pedem também ainda mais burocracia, como se a gigantesca burocracia que já envolve a importação de vinhos no Brasil também não fosse proteção suficiente para o vinho nacional. Nem bem foi implantado o malfadadoselo fiscal e já se pede agora que o rótulo principal do vinho, o rótulo frontal, contenha algumas das informações que hoje já constam dos contra-rótulos obrigatórios. Essa nova medida, se for adotada, vai afetar — como sempre acontece com a burocracia no caso dos vinhos — apenas os vinhos de alta qualidade e pequenos volumes, já que os grandes produtores mundiais não terão nenhuma dificuldade em imprimir rótulos especiais apenas para o mercado brasileiro. Isso, por outro lado, obviamente não será possível para aqueles produtores que embarcam menos de 50 ou 100 garrafas de cada vinho para o nosso país.

Quem, afinal, seria responsável pelo aumento no interesse pelo vinho no Brasil?Certamente são esses pequenos produtores, de tanto charme e história, cuja vinda se tenta dificultar aumentando a burocracia, em uma medida sobretudo pouco inteligente. A importação desses vinhos deveria ser incentivada por todos, inclusive pelos grandes produtores nacionais, porque são eles os grandes veículos de propagação da cultura do vinho no mundo inteiro.

Para completar esse quadro preocupante, agora também são os vinhos orgânicos de pequenos produtores que têm sua posição ameaçada em nosso país. A partir de Janeiro deste ano, os vinhos orgânicos ou biodinâmicos — mesmo os certificados como tal em seus países de origem ou por órgãos certificadores internacionais — não poderão mais ser identificados como tal no mercado brasileiro, a menos que sejam certificados por organismo certificador brasileiro. Expressões como "orgânico", " biodinâmico",  "bio",  etc, são proibidas agora nos rótulos, privando o consumidor dessa informação essencial — com exceção dos vinhos certificados por organismo certificador brasileiro. Acontece que o processo de certificação brasileiro é caro e demorado, sendo na prática inacessível aos pequenos produtores do mundo todo. Acreditamos que apenas os grandes produtores mundiais conseguirão se registrar aqui como orgânicos ou biodinâmicos, privando assim o mercado do conhecimento de um número já muito grande e sempre crescente de produtores orgânicos. O vinho é um produto muito particular e específico, em que a maior parte da produção mundial de qualidade está nas mãos de produtores muito pequenos, que não terão recursos para obter a certificação brasileira. Sem dúvida acreditamos que é o caso de adiar a aplicação dessa medida para os vinhos, pelo menos até que sejam assinados acordos de reciprocidade, que permitam o reconhecimento mútuo dos processos de certificação no Brasil e no exterior. Afinal, a quem interessa dificultar a propagação dos vinhos orgânicos a não ser a quem não tenha a intenção de produzir vinhos dessa forma?

Diante desse panorama triste, a pergunta que se impõe é a seguinte: qual o limite para a proteção necessária aos grandes produtores nacionais para que possam competir no mercado? Ou tudo isso seria apenas uma busca por maiores lucros? Algumas das medidas adotadas recentemente, como o malfadado selo fiscal, atingem fortemente os pequenos produtores nacionais também. Vale repetir que os pequenos produtores brasileiros deveriam ter um papel importante no panorama vinícola nacional, uma vez que não existe país com alguma relevância no mundo do vinho onde o mercado seja dominado por apenas alguns grandes produtores. Afinal, todos nos lembramos do período anterior ao início dos anos noventa, quando o mercado pertencia a um pequeno grupo de gigantes da indústria nacional, a maioria multinacionais, e a alguns gigantes da indústria vinícola internacional — situação que obrigava o consumidor brasileiro a consumir vinhos caros e medíocres, quando no país nem sequer se sabia o que significava a palavra sommelier.
Estaríamos na iminência de uma volta a esse passado triste para o vinho em nosso país? Será que serão perdidos todos os ganhos dos últimos anos, quando, à custa de tantos esforços, aumentou enormemente a cultura do vinho no Brasil, com o surgimento de muitos milhares de profissionais ligados ao vinho, de inúmeras publicações sobre essa bebida maravilhosa, detantos novos empregos e de tantas novas possibilidades de crescimento profissional? Seriam os muitos milhares de brasileiros que trabalham nesse novo mercado criado pelo vinho importado, em particular o verdadeiro exército de sommeliers, menos brasileiros do que aqueles que trabalham nas grandes empresas produtoras de vinho nacional? E vale lembrar que de cada 5 garrafas de vinho consumidas no Brasil, entre vinhos finos, espumantes e vinhos comuns (produzidos com uvas de mesa), nada menos do que quase 4 (77.4%) já são de vinhos brasileiros! Os números de vendas e de crescimento do vinho nacional são gritantes, e tornam absurdo se buscar ainda maior proteção!

O consumidor precisa se manifestar, precisa dizer não a esses verdadeiros abusos!
É preciso ter uma agenda positiva para o vinho no Brasil, com todos lutando juntos para um aumento do consumo, para que o vinho obtenha o tratamento tributário de um complemento alimentar — como em diversos países da Europa — e não um tratamento punitivo com ocorre aqui, onde o ICMS pago pelo vinho é o mesmo pago por uma arma de fogo! É preciso também lutar para diminuir a burocracia, que tanto atrapalha os pequenos produtores de vinhos de baixo volume e alta qualidade — aqueles que criam mercado para o "produto vinho".

É importante que se compreenda o quanto antes que o vinho não é uma commodity, onde o único fator a influenciar a compra é o preço. Vinho é cultura, é diversidade, é terroir, é arte. É como o mercado de livros: o brasileiro lê pouco, assim como bebe pouco vinho. E dificultar a venda de livros de autores estrangeiros não apenas não serviria para aumentar a venda de livros de autores brasileiros, como certamente inibiria ainda mais o hábito da leitura. O mesmo ocorre com os vinhos.

É uma ilusão achar que encarecendo o vinho importado o consumidor vai substituí-lo automaticamente pelo vinho nacional. Na verdade o mais provável é que substitua por outro vinho importado mais barato, ou pela cerveja gourmet, ou pelo whisky, por exemplo. O que é preciso é popularizar o consumo do vinho pela diminuição dos preços e da burocracia, tanto para os vinhos nacionais como para os importados. Na verdade eles são aliados, e não inimigos como acreditam aqueles que defendem um protecionismo ainda maior para o vinho brasileiro.
O amante do vinho precisa reagir contra essa situação. Ou teremos todos que aceitar uma volta à situação de 20 anos atrás, com a perda de todo o esforço, todo o trabalho e toda a evolução obtida nesse período.
Cordialmente,




Ciro de Campos Lilla

sexta-feira, 16 de março de 2012

Olhem o ABSURDO

Vinícola nacional promete ampliar e


melhorar produção.




Por Sérgio Ruck Bueno | De Porto Alegre
Ayrton Vignola/Folhapress / Ayrton Vignola/FolhapressPlantação de uvas próxima à sede do grupo gaúcho Miolo, um dos maiores produtores de vinho do mercado brasileiro, em Bento Gonçalves (Rio Grande do Sul)
Caso o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) decida impor salvaguardas contra vinhos finos importados, as vinícolas brasileiras se comprometem a ampliar e desconcentrar a produção de uvas viníferas no país, reduzir custos e melhorar a qualidade da bebida nacional. Só na implantação de 3 mil hectares de novos parreirais os aportes chegarão a R$ 219 milhões em oito anos, além de R$ 40 milhões em um programa de marketing para estimular o consumo do vinho nacional.
As medidas integram o termo de compromisso incluído na circular que oficializa o início da investigação pelo Mdic, publicada ontem, na qual a indústria também reivindica ajustes nas áreas tributária e "creditícia", entre outras, para garantir a "sustentabilidade" do setor. Mas nem as promessas nem os indícios de "grave prejuízo" causado ao setor pelos produtos estrangeiros, identificados pelo ministério, vão encerrar a queda de braço entre produtores nacionais e importadores.
No pedido de salvaguardas, as vinícolas alegam que a participação dos importados no consumo doméstico de vinhos finos cresceu de 67,1% para 78,7% de 2006 a 2010, estimulada pela redução da demanda nos países desenvolvidos e pela entrada, em alguns casos, de produtos com preços similares aos custos de produção no Brasil. Em 2011, a fatia chegou a 78,8% do mercado, que totalizou 92,2 milhões de litros, conforme a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), uma das signatárias do pedido ao Mdic.
O problema, conforme a diretora executiva da Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (ABBA), Raquel Salgado, é que o pedido de salvaguarda adota uma premissa "equivocada" ao expurgar dos dados o consumo de vinhos de mesa, feitos a partir de uvas comuns. Nesse segmento, no qual os importados não concorrem, a demanda chegou a 222 milhões de litros em 2009, diz a executiva.
Segundo Raquel, os importadores vão preparar a defesa para apresentar ao Mdic no prazo estipulado de 40 dias. "Lamento profundamente a atitude deles (dos fabricantes nacionais)", diz ela, que propõe, como alternativa, ações conjuntas de promoção do vinho brasileiro e importado e pela desoneração do produto nacional. Para ela, enquanto o setor briga entre si, bebidas concorrentes como as cervejas especiais ganham espaço no mercado.
Carlos Paviani, diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), outra entidade que pede as salvaguardas, pensa diferente. Para ele, a proteção é necessária para permitir que o setor ganhe competitividade e cresça de forma equilibrada com os importados no mercado nacional. O setor afirma ainda que os importados forçaram uma redução de 20,3% nos preços do vinho nacional no mercado interno de 2006 a 2010, em valores corrigidos, o que reduziu em 85,6% o resultado operacional das indústrias brasileiras no período.
Segundo Paviani, o pedido das entidades é que a salvaguarda seja aplicada por três anos, prorrogáveis por mais cinco. Nesses oito anos, o setor promete aumentar de 8 mil para 11 mil a área de parreirais de uvas viníferas no país, dobrando as plantações nas novas regiões produtoras (Vale do São Francisco, metade sul do Rio Grande do Sul e serra catarinense), para 6 mil hectares. Ao mesmo tempo, os 5 mil hectares na serra gaúcha, polo mais tradicional do país na produção de uvas e vinhos, seriam modernizados e qualificados.
O cultivo nas novas regiões permitirá uma redução de custos em até 35%. O ganho terá reflexos na diminuição dos preços ao consumidor, principalmente de "vinhos de entrada", vendidos no varejo entre R$ 10 e R$ 20, diz Paviani.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Por que os vinhos são tão caros no Brasil

Nobres amigos,

Ontem recebi a Revista "VEJA" que na capa mostra o preço dos produtos no Brasil, como iphone roupas e etc..
Na hora me lembrei de um artigo que saiu na revista exame falando sobre o preço do vinho no Brasil.

Carga tributária representa mais de 83% do preço dos vinhos importados e contribui para estagnar o consumo da bebida no país

São Paulo - Quem viaja para o exterior sabe bem que comprar vinho nos Estados Unidos, na Europa ou mesmo em países vizinhos do Brasil pode ser bastante vantajoso. Preços acessíveis e rótulos de qualidade lotam gôndolas, seja em pequenos armazéns ou grandes supermercados. Ao retornar para casa, é sempre a mesma decepção. O mesmo rótulo que no exterior era uma barganha sai no país por uma pequena fortuna.

Há anos, o consumo de vinhos finos está estagnado no Brasil, sem conseguir ultrapassar a insignificante marca de dois litros per capita por ano. De acordo com Júlio Fante, presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), 70% correspondem ao consumo de vinhos populares.
Comparando com países vizinhos, a quantidade consumida em todo o Brasil é pífia. No Paraguai, país sem qualquer tradição no setor vitivinícola e terra do mate, o consumo é de quase 5 litros por ano.
Um peso no orçamento dos brasileiros, vinhos importados encaram duras barreiras tributárias para passar pela fiscalização dos portos até que, por fim, consigam entrar em território nacional. Os altíssimos impostos pagos pelos rótulos associados à falta de conhecimento dos brasileiros sobre a bebida, por ainda considerarem capricho de elite ou de difícil paladar, impactam negativamente no consumo da bebida no Brasil e complicam a expansão.
Para se ter uma ideia, de acordo com números do Instituto Brasileiro de Pesquisa Tributária (IBPT), a carga tributária total que incide sobre o preço de uma garrafa, produzida fora do Brasil e da zona de influência do Mercosul, é responsável por 83,4% do preço pago pelo consumidor final. Por incrível que pareça, o peso dos impostos nos importados é muito maior do que o que incide em armas de fogo, por exemplo, cuja carga tributária gira em torno dos 65% de seu valor final.
“Enquanto na Espanha o vinho é considerado complemento alimentar, no Brasil ele sofre tratamento tão duro quanto de armas”, lamenta Ciro Lilla, proprietário de uma das maiores importadoras do país, a Mistral, e considerado uma das pessoas mais influentes do mercado do vinho no Brasil.

Fonte: Revista exame

para ver a reportagem completa :

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/por-que-os-vinhos-sao-tao-caros-no-brasil?page=1&slug_name=por-que-os-vinhos-sao-tao-caros-no-brasil

sexta-feira, 2 de março de 2012

Beaujolais Americano

Meus amigos, minhas Amigas.

E com muito orgulho que apresento para vocês este FORMIDÁVEL " BEAUJOLAIS AMÉRICAIN".

Para quem nunca tomou ai vai uma grande indicação. Não sou de puxar sardinha para os internacionais, mas este ai realmente me impressionou, acho até que ele chega perto no "quesito" qualidade para os nosso vinhos Brasileiros que claro, são os melhores do mundo.

Gente, eu não consegui saber as uvas, mas presumo que seja um belo corte de uvas americanas. Vou além, acho que é um colheita tardia pela sua alta concentração de açucar.

Segue imagem desta delicia.

Obs: Não deixem de provar em?

Minha Nova Adega

Pessoal, Gostaram da minha nova adega?


Vitoria Histórica Da Igreja Levanta a Industria do Vinho Nacional

Jerusalém, Urgente. Direto do ministerio da Babaquice:

Numa das maiores reviravoltas da historia da Biblia, A Igreja De Cristo Tem Dinheiro anunciou hoje que em colaboração com os produtores de vinhos nacionais conseguiu alterar TODAS as passagens da biblia que omitiam verdades. A saber:

A partir dessa data no diário oficial da igreja e do ministério dos otários, todas as biblias que estão no Brasil terão que dizer que:


  1. Cristo transformou água em vinho nacional gaúcho e que na festa todos adoraram o vinho.
  2. Cristo nasceu, cresceu e produziu vinho gaúcho na Serra Gaucha. Melhor vinho do mundo ha mais de 2,000 anos
  3. No milagre dos peixes e paes não houve nada disso. Cristo multiplicou vazio e costela para os gaúchos. Os pães na verdade eram mandioca (o termo AIPIM deverá ser usado obrigatoriamente) foram usados para empurrar o vinho nacional goela abaixo.
  4. Moises tomou espumante nacional antes de dividir o mar vermelho. O mar vermelho, delicioso e suave, era feito de vinho gaucho.
  5. Adao ofereceu vinho chileno e argentino à Eva, e por isso foram expulsos do paraiso.
  6. Caim foi assassinado apos tomar malbec argentino. A serpente prometeu proibir importação de vinho estrangeiro.
  7. Um dos ladroes que foi crucificado foi condenado por ter importado vinho europeu com bons preços.
  8. O berço de Jesus foi feito no Brasil com madeira brasileira. Herodes proibiu importação de berços estrangeiros. Todas crianças que dormissem em berços importados seriam executadas.
  9. As piramides do Egito foram construídas graças ao vinho nacional, que deu a energia e alegria que todos precisavam.
  10. Maria Madalena vendia vinhos importados. Foi apedrejada por transpor a lei que abominava vinhos que nao fossem gauchos.
  11. No setimo dia, Deus tomou um delicioso vinho da serra gaucha e abriu um sorriso dizendo "Em verdade vos digo, nao havera nada melhor que isso no meu mundo".
  12. Satanas tomava vinhos europeus e chilenos escondido. Foi pego e expulso do ceu.
  13. Na ultima ceia foi oferecido aos comensais vinhos europeus, IMPORTADOS. Ao saber disso o exercito romano chegou de camburao dando borrachada em todos. Judas disse que Jesus era o responsavel pela importacao de vinhos estrangeiros, que prejudicavam a industria nacional.

Fonte: Blog do João Ratão